![]() TOLERÂNCIA, ZERO
Um trabalhador urbano, após realizar suas tarefas diárias dentro do seu horário normal de trabalho, dirige-se à sala do seu encarregado e diz: - Senhor, eu já fiz tudo o que tinha de fazer hoje, posso ir embora? O encarregado, um daqueles gestores mal-humorados, capazes de tirar do sério até a pessoa mais calma do mundo, põe as mãos na cintura e pergunta: - Por acaso, você já marcou o seu cartão de ponto? Já apanhou a sua bolsa com os seus pertences pessoais que estão lá no seu armário? O trabalhador, sem entender direito aquela atitude inesperada do seu encarregado, a qual dava a entender que ele planejava demiti-lo, responde: - Ainda não, senhor. Mas por que o senhor está me fazendo essas perguntas? Demonstrando muita irritação diante do que acabara de ouvir de seu subordinado, o encarregado solta as mãos que ainda se encontravam na cintura e dispara: - Não me amole, rapaz! Se você ainda não marcou o seu cartão de ponto e se ainda não apanhou a sua bolsa lá no seu armário, porque então me disse que já fez tudo o que tinha de fazer hoje? Vá marcar o seu cartão de ponto, apanhar a sua bolsa com seus pertences pessoais e vá embora! O trabalhador, meio atordoado, sem entender o que se passava na cabeça do seu encarregado, tenta ser gentil com ele e faz a sua última pergunta: - Senhor, há algo mais que eu possa fazer pra lhe ajudar? E o encarregado, olhando nos olhos do trabalhador, dispara novamente: - Claro que você pode me ajudar. Vá, agora, para sua casa, cuidar dos seus afazeres pessoais e volte aqui somente amanhã. - Combinado, rapaz? Germano Correia da Silva
Enviado por Germano Correia da Silva em 23/07/2006
Alterado em 26/07/2006 |