![]() DIFERENTES AMORES
Eu ainda era uma criança E já ouvia minha mãe falar: Quem espera sempre alcança E quem ama sabe perdoar Cresci e vi tudo mudado: Vi o “amor” sendo execrado E muitos deixando de amar Nesse amor à moda nova Que nós estamos vivendo Se um deles desaprova O que o outro está fazendo Pouco diálogo é utilizado E se tiver um “esquentado” É o todo que sai perdendo No amor à moda antiga Nos tempos do meu avô Ali também havia briga Mas pouca gente descasou O homem era mais prudente Lá, gente gostava de gente Mas hoje, “isso” acabou... Parece até que os “amores” Já estão meio globalizados Sumiram os buquês de flores, os amantes apaixonados... Até o cortejo mudou de foco Ora ele se opera “in loco” E com o “aval” dos namorados Há uma maneira de se “ficar” Mas não se fica com ninguém Fica-se aqui e depois acolá E o dois sempre ficam sem... Vão saindo e/ou vão ficando Às vezes, até se revezando Achando e deixando alguém O amor vive meio “errante” Sem rumo certo e/ou sabido Por vezes, meio extravagante Nem se vale mais do Cupido... Tem hábitos de adolescente E se não é um ser renitente É audacioso e/ou atrevido Esse amor que existe agora Tem suas razões p'ra "ficar" Mandou a pureza ir embora E pôs a prática em seu lugar E se ninguém é de ninguém Tanto faz ter como ficar sem Não há o que se questionar. Germano Correia da Silva
Enviado por Germano Correia da Silva em 24/08/2010
Alterado em 12/09/2010 |