![]() AMOR ERRANTE
Nosso amor seguiu por mil rumos errantes Sem nos determinar o seu ponto de partida E sempre que pretendíamos levá-lo adiante Ele nos punha de volta num beco sem saída Vivíamos tais quais dois órfãos sem guarida Relutando por uma união muito inconstante Nosso amor seguiu por mil rumos errantes Sem nos determinar o seu ponto de partida Nenhum de nós merecia um amor itinerante Que deixasse em noss’alma uma forte ferida Quiçá, precisássemos vivê-lo a todo instante Sem sentirmos o amargor de uma despedida Nosso amor seguiu por mil rumos errantes Germano Correia da Silva
Enviado por Germano Correia da Silva em 27/11/2010
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