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OPINIÕES DIVIDIDAS
 
Num momento de rara instabilidade político-partidária em âmbito nacional, vejo um povo com opiniões divididas por conta de paixões e de idolatrias.

Uma parte desse povo ainda vibra com a decretação da prisão de certo homem público, após a consumação de seu julgamento algum tempo atrás e outra parte ainda luta pela absolvição dele.

Se por um lado esse homem público foi ‘alvejado’ por alguns dardos da lei e outros dardos parecem estar a caminho, por outro lado ainda há outros homens públicos, com histórico “político” semelhante ao desse cidadão, que comemoraram com seus “parças” o resultado judicial que já se esperava.

Há um dito popular que nos ensina que “nada melhor que um dia após o outro”... e outro dito, também popular, que apenas faz alerta para algo que está prestes a acontecer e escancara uma fala meio visionária: “sua batata está assando...”

Em ambas as situações há prenúncios de que alguma coisa (inusitada ou não) está prestes a acontecer.

Em se tratando de cidadãos que fazem da política partidária o seu ofício, a ocorrência de algo (inusitado ou não) para ser apurado pela justiça dos homens tem sido fato corriqueiro.

Querendo ou não, tem sempre alguém esperando o seu dia ou seu momento para responder ou pagar por algo que fez ou que disseram (por meio de uma delação premiada) que esse alguém fez.

Nessa seara de atos praticados pelos homens públicos em prol de um povo pelo qual fora escolhido, também há opiniões dividias, se esses atos (certos ou errados) foram praticados realmente em nome desse povo.

Não sou dessa área, muito menos recebi procuração para “advogar” a favor ou contra alguém que faz da política partidária o seu ofício ou de pessoas a ela adstritas, mas apesar de reconhecer a luta da justiça dos homens para acabar de vez com a corrupção no nosso país, uma coisa ainda me preocupa muito e às vezes confabulo com meus botões:

- Se a justiça dos homens quer realmente apurar e acabar com os atos de corrupção, sejam eles de corrupção ativa e/ou de corrupção passiva, inocentando ou incriminando os cidadãos envolvidos, já não seria o momento de essa justiça editar uma “cartilha” enumerando o que poderia ser ou não ser praticado no âmbito de uma gestão pública?

Pensando na possibilidade da edição dessa cartilha ou não, continuo acreditando que nosso povo ainda permanece e perdurará por muito tempo com opiniões divididas por conta de paixões e de idolatrias.
Germano Correia da Silva
Enviado por Germano Correia da Silva em 10/05/2019
Alterado em 10/05/2019

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