![]() AS DESIGUALDADES
Por que será que se vê tanta desigualdade Num país onde seu povo não é tão diferente? Ou será que por trás dessa quase verdade Há pouca gente querendo ajudar sua gente? Nossa Constituição Cidadã, a atual, nos diz Que perante a lei pátria somos todos iguais Mas essa assertiva teria sido bem mais feliz Se não existissem as desigualdades sociais Somos um povo muito trabalhador e ordeiro Desde a nascente do rio Ailã ao arroio Chuí Dotado de um espírito deveras hospitaleiro Que não há igual nem nas histórias de gibi Nosso solo é mui fértil, tudo que se planta dá Mas pouca gente tem sua terra para esse fim Quem a tem nunca partilha com o outro de cá Prefere preenchê-la com seu gado ou capim O camponês não progride na gleba que tem Nem os latifundiários querem vê-lo melhorar O que se vê, na verdade, é desejo e desdém Do mais forte, querendo ver o fracote piorar Os centros urbanos não são muito diferentes Lá a desigualdade campeia do começo ao fim Os arranha-céus são cada vez mais imponentes O mercado de trabalho deles, inexiste, enfim Somos todos iguais, essa é uma dura verdade Apenas ao nascer e no momento que partimos Nesse intervalo o que existe é muita disparidade Entre tudo o que vivemos e o muito que ouvimos Essas desigualdades sociais não deveriam existir Já que somos todos iguais, brasileiros e cristãos Ou será que entre nós há quem pretenda desistir De saciar a sede e a fome de seus pobres irmãos? Germano Correia da Silva
Enviado por Germano Correia da Silva em 29/05/2020
Alterado em 16/06/2020 Copyright © 2020. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |