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CADÊ NOSSO CABEDAL POLÍTICO-SOCIAL?


Somos frutos d’uma república federativa 
Grande nação e aqui todos aguardamos 
Algo fecundo que, decerto, não plantamos 
E, assim, a vemos cada vez mais aflitiva 
 
São vinte e sete as unidades federadas 
Que poderiam ser unidas, mas não o são 
Algumas delas tratam a outra sob pressão 
Tornando-as, assim, cada vez mais isoladas 
 
Formam cinco regiões muito aguerridas 
Cada uma com seu modo atípico de ser 
Mas aquelas que não detêm muito poder 
Muitas vezes acabam sendo preteridas 
 
Alguns estados já tem um jeito de nação 
Outros, apenas, começam a engatinhar 
Quiçá, amanhã, eles consigam caminhar 
Sem sofrerem nenhuma discriminação 
 
Há metrópoles que se julgam altaneiras 
Que poderiam ser humildes e não o são 
E ao virem outras morrendo de inanição
Passam a agir como as mais hospitaleiras 
 
Mas elas são partes vivazes de um sistema 
Com muitos problemas sociais à sua volta 
E pouco se unem devido a uma vã revolta 
Que nutrem dentro de si como um emblema 
 
Oh! Meu Brasil, nação de mui alternâncias 
De governantes contumazes em más gestões 
Que põem seu país aquém de outras nações 
Em que pese suas razões e/ou circunstâncias 
 
Os filhos teus suspiram por bons momentos 
Oxalá, teus netos, algures, aprendam a orar
Os que estão bem sempre tendam a melhorar    
Os que estão mal eliminem seus sofrimentos 
 
Oh! Meu Brasil, explorado, impiedosamente
Por muitos homens de antanho e de agora 
Enquanto isso seu povo lamenta e implora
Uma simples chance para viver dignamente
Germano Correia da Silva
Enviado por Germano Correia da Silva em 17/03/2021
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