![]() SÓ PROMETA, ENTÃO
Ninguém vive de promessa(s) Em nenhum canto da Terra Porque todo “carneiro” berra Mormente se ele tem pressa Diga que se divertiu à beça Quando esteve no cercadinho Toda manhã, bem cedinho Convivendo com o povão Estendendo-lhe sua mão Doando amor e carinho
Fora aquele brasileiro Que almejara algo mais E sem retroceder jamais Quis ser fiel escudeiro Daquele povo altaneiro Que não estava sozinho Até quis ser bom mocinho Mantendo a velha preleção Estendendo-lhe sua mão Doando amor e carinho
Por pouco não conseguiu Atingir sua grande meta Quis andar em linha reta Mas o seu plano imergiu E quase que a casa caiu Ao trilhar outro caminho Precisou ficar mansinho Ao minar sua projeção Estendendo-lhe sua mão Doando amor e carinho
Achou que iria continuar Com seus atos e façanhas Porém não teve as manhas Para não se deixar levar Porque em pleno alto-mar Nenhuma ave faz seu ninho Nem se vê um passarinho Andando só numa multidão Estendendo-lhe sua mão Doando amor e carinho
Servir o povo era preciso Outros o fizeram e deu certo Se tentou ser mui esperto Só acumulou prejuízo Portanto, não seja indeciso Em momentos de desalinho Fique lá no seu cantinho Visando à próxima eleição Estendendo-lhe sua mão Doando amor e carinho
Seara inóspita, esse é o nome Dessa área mui disputada Cada pleito é uma empreitada Que muito da nação consome Ainda que não mate a fome De todo o povo ribeirinho Prometa, então, bem baixinho Erradicarei a corrupção... Estendendo-lhe sua mão Doando amor e carinho Germano Correia da Silva
Enviado por Germano Correia da Silva em 19/05/2023
Alterado em 23/05/2023 |